domingo, 4 de julho de 2010

Um dia COM chiliques.....

Bom dia!!

Ontem (sábado) eu acordei bem e tal.. tinha prova no curso e estava meio ansiosa, mas disse que ia me controlar e que não ia me desesperar, afinal, era uma prova e não um bicho papão!

E adivinhem? Consegui fazer a prova tranquila! =)

Só fiquei meio inquieta uma hora lá, mas passou e eu fiz minha prova tranquila..

Então, depois da prova fui almoçar na casa do meu noivo, e ontem a gente ia começar a ver os preparativos para nosso casório.. só que eu tenho meu carro e ele tem o dele, então disse que iria pra minha casa pra guardar o carro e ele me buscaria pra gente ir no dele..

Saí da casa dele já meio ansiosa (não sei porque.. pelos preparativos do casório? talvez..). E enquanto eu estava a caminho da minha casa, a ansiedade começou a aumentar.. o coração já começou a disparar... eu pensei em parar o carro e ligar pra ele, mas decidi que ia em frente.. e fui.. e o coração lá.. tum tum tum tum tum tum...

Consegui chegar em casa, tremendo mais que vara verde! Então guardei o carro e entrei pra me trocar, e nisso meu noivo já estava a caminho da minha casa.. meus pais não estavam em casa, só meu totózinho.. daí fui pro meu quarto e começou o tormento!! O coração que estava tum tum, a essa altura já tava TUMTUMTUMTUMTUMTUMTUMTUMTUMTUMTUMTUMTUM

O desespero tomou conta de mim, pq como não tinha ngm em casa, achei que fosse ter um treco sozinha.. ai pronto, o medo me dominou e eu peguei o celular pra ligar pro meu noivo pra saber se ele ja estava chegando.. pra minha sorte, ele estava perto!

Não demorou muito e ele chegou pra me acalmar.. daí eu desabei no choro, pq eu achei que já estava driblando isso, mas tem horas que parece que é mais forte que eu!

Eu fiquei desesperada porque não sabia o que fazer.. eu não conseguia ficar parada em nenhum lugar e fiquei rodando pela casa igual a barata tonta descontrolada!!

Conclusão: depois de tudo isso, fiquei bem! A gente saiu pra ver as coisas pro casório e eu já estava ótima.. nem parecia que tinha tido uma crise dessas!

Ansiedade é normal a gente ter nessa fase, porque ver igrejas, salões de festa, dá um friozinho na barriga, né? Mas peraí.. não precisa dar uma crise de pânico, certo?

Bom, é isso.. mais um relato da Chiliquenta... hj é domingo, e eu nunca fui fã desse dia da semana.. sei lá... me dá uma coisa, uma agonia.. mas vou pensar pelo lado bom.. essa semana vai ser mais curta, pois sexta-feira é feriado! =D

Estava até pensando em fazer uma viagem com meu noivo, mas às vezes fico receosa, sei lá.. o maldito medo de ter uma crise... Mas só o fato de eu QUERER ir viajar, já é uma luz no fim do túnel, não é? =)



Então fico por aqui hj.. e amanhã tem relatos sobre o domingo! rs..

Até mais!

2 comentários:

Anônimo disse...

Eu já tive isso, Chiliquenta.

Sempre que chegava em lugares afastado, como uma casa de campo de um amigo, iniciava disfarçadamente um estranho tipo de sondagem.
Perguntava como era o lugar, se tinha lugares atrativos, etc.
Depois passava para as farmácias, até chegar a minha meta: os hospitais!
Perguntava se eram bons, bem equipados e por aí...
Na negativa, podem ter certeza que o meu fim de semana acabara. Passava mal e me retirava para ninguém ver o meu mico. Melhorava, voltava; piorava, me escondia para passar, mais uma vez, pela terrível experiência de morte iminente.
Algumas vezes, pedi a colegas de trabalho que me acompanhassem até um hospital próximo. No quarteirão do hospital, tudo passava como por mágica e, eu com cara de abestado dizia. Pô, cara, passou...Vamos voltar?
Comecei a ser motivo de piadas ao mesmo tempo em que concluía que se nada de sério tinha acontecido comigo em umas vinte crises, não iria acontecer nunca. E, acredite, parei de tê-las!!
O que acontecia, suponho eu, era em função de um mal estar estomacal que não sei o que era, mas conclui que ele era quem desencadeava a sucessão de sensações avassaladoras.
Imagine a cadeia de eventos:
Sentia enjôo e, o ligava a problemas cardíacos (sempre fui hipertenso). A sensação do mal cardíaco, que na época fazia um forte sentido, que por sua vez ligava o interruptor que causa sudorese nas mãos, como ouvia falar que um dos sinais do infarto são mãos suadas, ligava o interruptor da taquicardia, este conjunto de pseudo sintomas, me parece, desencadeava um imensa fraqueza nas pernas, a ponto de ter vontade de me sentar na sarjeta.
Agora vamos analisar: devo ter ficado impressionado ao tomar conhecimento dos sintomas de um ataque cardíaco e, guardei esta informação no subconsciente, talvez até, quem sabe, como um desejo inconsciente de ter este ataque, uma vez que esta parte do cérebro muitas das vezes não entende as informações que recebe. Então, um interruptor de ligação de um sistema ia ligando os outros em cadeia, até o ápice. A partirt daí, como efetivamente não havia mal interno capaz de manter a situação de ansiedade, o mal da "morte" sumia.
Não pode haver outra explicação. Bem , até pode, mas a base, com certeza era essa.
Quando tinha essas crises, ia para o WC e sentado no vaso, já que não havia outro lugar, punha os cotovelos apoiados nos joelhos e comprimia os ouvidos para não ouvir absolutamente nada e ali permanecia enquanto sentia as sensações desaparecendo rapidamente. Tudo que precisava era de silêncio e de me concentrar na pouca importância que o "mal" representava.
Esse e outros desajustes psíquicos, incluindo ansiedade e preocupação alimentam-se da nossa atenção a eles dispensada. Esqueça-os um pouco. Mate-os de fome.
Espero ter ajudado.
Meu e.mail se precisar é jmbormann1@yahoo.com.br

Joyce M disse...

Chiliquenta, quando fiquei doente, meu marido largou tudo para cuidar de mim. Depois de 3 anos, no primeiro dia que fiquei sozinha em casa (com meu bebe), pensei que fosse morrer, no minimo desmaiar e deixar meu filhinho chorando, sozinho e com medo. Liguei pra minha mae, ela nao podia vir aqui e eu nao conseguia chamar um taxi ou um vizinho. Foi horriivel! So pensava no meu bebe.
Minha mae me aconselhou a me concentrar nele para passar o tempo. Fomos tomar banho, por pijamas, fralda, mamadeira, colinho, beijinhos e meu marido chegou! Chorei. No dia seguinte ja sabia o que fazer...